segunda-feira, 9 de maio de 2016

As demolições de 11 de Setembro de 2001

Há já muitos anos, vi um vídeo no Youtube de um russo, Dimitri Khalezov, que explicava a razão pela qual, era claro como a água, que os atentados do 11 de Setembro de 2001 nada mais tinham sido do que demolições controladas dos edifícios das Torres Gémeas, pela deflagração de bombas nucleares no subsolo.

Creio que isso foi antes de ter iniciado estes blogues, pelo que nunca dei atenção especial ao assunto, já que me bastava andar de volta das trafulhices dos enganos do passado, da história falsificada, para ainda ter que adicionar os pesadelos do presente.

No entanto, e como foram surgindo múltiplas teorias, acho conveniente dar relevo a essa "teoria da conspiração", que foi a única que considerei que fizesse mais sentido... do princípio ao fim.

A história do russo era simples... ele explicava que no tempo da "guerra fria", no sentido do desanuviamento, havia a obrigação de declarar o uso de bombas nucleares por ambas as partes.

Estranhamente, os russos tinham recebido a declaração de que iriam ser colocadas bombas nucleares para a demolição do World Trade Center, porque a Câmara de Nova Iorque exigia um plano de demolição de todos os novos arranha-céus. 
Assim, quando a 4 de Abril de 1973 (24º aniversário da NATO...) o WTC foi inaugurado, o pessoal ligado aos serviços secretos russos sabia que os americanos tinham colocado bombas nucleares no subsolo de Nova Iorque, considerando isso para a demolição "pacífica" das altas torres.

Assim, quando as torres caíram, conforme cai qualquer edifício programado para demolição, de forma controlada, abatendo-se um andar sobre outro, não houve grandes dúvidas sobre o que se tinha passado, e como é óbvio nada tinha a ver com os embates dos aviões nas torres. Aliás as torres caíram de forma tão horizontal, que quem percebesse o mínimo de física, perceberia que tal nunca se justificaria por alterações estruturais laterais.

1945 - o bombardeiro que choca com o Empire State Building
Quando se construíram as "torres gémeas", não era novidade a possibilidade de um avião poder chocar contra os arranha-céus, até porque esse acidente tinha ocorrido no mais icónico arranha-céus de Nova Iorque - o Empire State Building, em 28 de Julho de 1945. Devido a um espesso nevoeiro, o piloto de um bombardeiro B-25 desorientou-se e o acidente matou 14 pessoas. A wikipedia acrescenta o seguinte, relativamente ao cuidado que se teve na simulação do embate com um Boeing 707, ao planear o WTC:
In the 1960s, when the World Trade Center was being designed, this B-25 impact incident served as motivation for the designers to consider a scenario of an accidental impact of a Boeing 707 into one of the twin towers (this was prior to the 747).
É claro que na wikipedia não se disse mais nada... para bom entendedor, é mais que suficiente. Para os que não entendem, ou fazem que não entendem, qualquer conclusão adicional só levaria a razões para a exclusão da observação objectiva. 
28 de Julho de 1945 - um bombardeiro choca com o Empire State Building
Este exemplo do semelhante embate do B-25 com o Empire State Building é convenientemente pouco conhecido hoje em dia, e não faz parte de considerações sobre o 11 de Setembro, porque o desfecho foi bastante diferente... e nada teve a ver com "atentados terroristas".

Aconselho fortemente a leitura do artigo (P. W. Kincaid, 21/5/12):

... onde as explicações estão dadas com bastante detalhe, acerca deste planeamento de atentado interno sob o nome de Operação Northwoods.

Um dos aspectos focados é que a designação "ground-zero" só se aplicava a explosões nucleares, e foi desde logo usada "inadvertidamente" como forma de identificar o ponto de impacto no solo. A presença de materiais radioactivas, as doenças dos sobreviventes, a redução a pó de cimento, etc... tudo isso são muitas das provas apresentadas, mas que de nada servem para ajudar a visão dos cegos.

O efeito Ifigénia
As razões que teriam motivado tal acção são de maior dificuldade de interpretação, especialmente para quem está habituado a estórias da carochinha.
Porém, usamos um exemplo que nos chega da Antiguidade - o sacrifício de Ifigénia, pelo pai Agamémnon, tendo em vista bons augúrios e ventos para a expedição Grega contra Tróia.
Guerra de Tróia - O sacrifício de Ifigénia por Agamémon 
Outro exemplo possível, é o da disposição de Abraão em matar o seu filho Isaac, para se conformar à vontade divina... com a diferença que no caso de Isaac não foi concretizado.
Mas, basicamente podemos enquadrar o assunto na disposição clássica para o terror - "se isto é o que faço aos meus, o que acham da minha determinação nesta guerra?"
Uma hipótese do que estava em causa, tem a ver com a regulação do mercado financeiro... a desregulação tinha sido considerada como forma de forçar a queda económica da URSS, mas o monstro financeiro deveria ser confinado de novo, e os seus donos não terão reagido bem, até pela previsível queda do NASDAQ:
The stock market crash of 2000–2002 caused the loss of $5 trillion in the market value of companies from March 2000 to October 2002.[15] The September 11, 2001, attacks accelerated the stock market drop; the NYSE suspended trading for four sessions. When trading resumed, some of it was transacted in temporary new locations.
Apesar desta queda, a especulação foi retomada, até à nova queda de 2008/09, afinal resultado natural do processo fictício de fabricar dinheiro com base em nada... uma forma essencial de manter o poder económico sobre os estados, ao invés de o manter explicitamente por chantagem de ameaça militar.

Os fantoches nacionais
Nesta orquestração de inteligência duvidosa, nem tudo é reprimido, porque interessa também manter vivo o mito do terror, e manter a ideia de que se controla o processo de forma inteligente, ao ponto de inverter a culpa, os autores, etc... e é claro, há sempre fantoches úteis, prontos a fazer os papéis mais miseráveis da condição humana, como nos casos de Durão Barroso ou José Sócrates.
Sobre Durão Barroso, o sucessor de Balsemão no Grupo Bilderberg, quaisquer palavras são demais, e de um dos personagens mais rasteiros da nossa história, pode sempre esperar-se pior. Não é muito diferente da dupla que fez com José Sócrates, este mais no papel de idiota útil, como quando em 8 de Setembro de 2005, ou seja 4 anos depois do atentado ao WTC, fazia análoga demolição das torres gémeas da Torralta: 
Tróia - implosão das torres gémeas da Torralta - 8 de Setembro de 2005.
[vídeo suprimido - outro link]

Curiosamente esta demolição em Tróia era o vídeo de apresentação dos "Homens da Luta" no seu programa "Vai tudo Abaixo", grupo que caricaturando o tempo revolucionário, acabou por levar ao festival da Eurovisão de 2011 um personagem vestido de "militar de Abril", conforme teria pretendido Duarte Mendes em 1975.

E porque a história de Tróia acaba por não aparecer desligada do assunto, fica aqui o texto de Damião de Castro que citei em Ré Vista (4):
Mas já chama pelas nossas atenções o estrondo da Armada de Ulysses rompendo as correntes do Tejo, e devassando as suas margens no anno 77 do governo do velho Gorgoris, pai do celebrado Abidis. Poetas famosos, homens de grandes talentos, e até as Aventuras de Telémaco , obra de um espírito sublime, nos instruem, como reduzidas a cinza as altas Torres de Troia, os autores de tanta ruína se botaram a viajar pelo mundo.
Assim, o que mais pode frustrar a inteligência criadora é a falta de inteligência observadora, e nesse sentido são tolerados e apreciados os comentários de espanto, que servem para encher de vazio balões insuflados que contemplam a sua dimensão nas alturas, antes de serem trazidos ao solo e reduzidos à sua dimensão terrena. Porque se os espanta a razão da sua potência, mais os deveria espantar a razão da sua impotência, por simples voltas ou reviravoltas de um tempo que se cumpriu antes de se cumprir... e não é que não se saiba o que se pensou fazer, e não se fez, porque afinal se fez, sim, mas num tempo que se não cumpriu - ou seja, naquele tempo que está entre o que se pensou que aconteceu e o que aconteceu.


Nota adicional ---------------------------
Agradeço um comentário que permitiu corrigir o texto, colocando o nome do agente russo que tinha publicado o vídeo, e aproveito para deixar o link para o texto que está disponível numa tradução portuguesa:

2 comentários:

  1. o russo que fala será este, Dimitri Khalezov?!?
    http://ferrao.org/2010/12/dimitri-khalezov-11-de-setembro-a-terceira-verdade/#comment-1063

    ainda este fim de semana tive muitas discussões com "cegos" sobre este tema do 11 setembro! Arre que é demais!
    Bom trabalho!

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    1. Exacto, era mesmo esse Dimitri Khalezov.
      Não sabia que alguém tinha feito o obséquio de traduzir o assunto para português.
      Muito obrigado!

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