domingo, 11 de setembro de 2016

Quinze anos de emergência do 911

O número 911 foi escolhido como número de emergência pela AT&T em 1968, casualmente no mesmo ano em que começaram a construção da Torres Gémeas, que colapsariam no 9/11 de 2001. 

Não houve propriamente um consenso sobre o número a adoptar, e praticamente cada país foi escolhendo o seu serviço... tendo havido na União Europeia desde 1991 a decisão de optar pelo 112 (anteriormente em Portugal, o número de emergência era o 115). 
Ainda em 1999 houve a necessidade dos EUA emitirem o 911 Act que declarava o 911 como número único de emergência, dois anos antes do 9/11. Este "911 Act" nada teria a ver com o 9/11 Act, um outro Acto da peça (que depois instaurou uma espécie de lei marcial anti-terrorista).

Passados quinze anos sobre o 11 de Setembro de 2001, os eventos continuam a ser comidos pela opinião pública, conforme lhe são servidos pela comunicação social... independentemente das coisas não fazerem qualquer sentido, começando pelas próprias leis da física.
Se a população não é propriamente muito instruída cientificamente, seria de perguntar... então mas todos os académicos e professores também se calam?

Para responder a esta questão, o exemplo do Prof. Steven Jones é bastante esclarecedor:
Prof. Steven Jones on the Controlled Demolition of WTC

O Prof. Steven Jones era já conhecido na área da geofusão, pelo que teve maior impacto.
Este exemplo é interessante, começando logo pela própria confissão de Steven Jones que não se teria interessado pelo caso até 2005, quando viu as imagens da queda do WTC 7 (que normalmente é mais ignorado).
Conforme ele diz, se a explicação do fogo dos aviões ainda iludia a queda das torres gémeas WTC 1 e 2, no caso do edifício WTC 7 não tinha havido nenhum impacto que justificasse uma queda livre!
O resto é uma pequena história da sua tentativa de divulgação (que ainda teve alguma cobertura mediática), e das pressões que sofreu depois, levando finalmente a que fosse despedido da sua universidade, no ano seguinte, em 2006.

Este exemplo será característico, porque normalmente a sociedade funciona "com cada macaco no seu galho", e a estrutura de edifícios não era o galho de Steven Jones... as suas dúvidas eram de física elementar, que ensinava aos seus alunos, nomeadamente da impossibilidade da nova "teoria das panquecas", usada pela comissão científica do 9/11, para explicar o inexplicável.
Simplesmente uma das leis mais básicas da física, a da acção-reacção, não permitia que a queda da parte superior do edifício permitisse esmagar a parte inferior, sem que houvesse uma reacção no sentido oposto... o que inviabilizava que a parte superior tivesse uma queda livre, conforme visualizado em todas as imagens.
Só que, lá está... até que o exemplo mais evidente das imagens do WTC 7 lhe tivesse sugerido isso, durante os 4 anos anteriores, tal como todos os seus colegas, não se deu ao trabalho de ver sentido nas "teorias de malucos conspiracionistas". Só depois concluiu o óbvio. 

Para mim, a questão física desde o início era mais simples... se tivermos uma estrutura de palitos, e incendiarmos alguns de um lado (o lado onde bateu o avião e tinha o combustível), ninguém está à espera que caia homogeneamente na vertical. Cairia para o lado onde falharia primeiro o seu suporte de apoio.

Só há uma situação que se ajusta experimentalmente ao que foi visto na queda das Torres Gémeas, é a situação de demolição com explosivos. Já aqui falámos da teoria do russo Khazelov que envolve até o uso de uma mini-bomba nuclear no subsolo... mas neste caso a hipótese levantada é a do uso de "térmite", com base no exame microscópico da poeira levantada, um material que é usado em demolição.

Térmite é um nome estranhamente adequado em português, porque o nome é do grego "thermos", devido ao extremo calor que permite derreter metal, mas como não usamos o "th", fica praticamente idêntico ao nome latino Térmita, designando as formigas que comem madeira, e assim também podem provocar a queda estrutural de edifícios de madeira, tal como o faz a térmite. Acresce que enquanto declinação de Termo (fim), a Térmite e as Térmitas também põem um termo às estruturas.

Bom, mas voltando à teoria das panquecas... nada melhor que esta pergunta colocada num dos sites sobre o 9/11. Afinal, qual destes fogos seria capaz de fazer colapsar um edifício?
(Só) um destes edifícios colapsou devido ao fogo. É capaz de adivinhar qual foi?
Se não reparar que o último é o WTC 7, conforme está na legenda, dificilmente alguém, por muito nabo que seja em física, diria que seria o pouco fogo que se viu no WTC 7 a provocar a queda.  

Só que (após 2001) chegámos quase ao ponto que antevia Orwell no seu livro 1984, em que uma sociedade ditatorial seria capaz de fazer as pessoas contarem apenas 4 dedos na mão, sob pena de verem o quinto dedo decepado. A mera manifestação despótica de poder não conhece limites, até que a crescente loucura leva rapidamente ao seu termo. 

Repare-se que não há nenhuma associação directa entre dizer que o WTC não caíu conforme descrito pela comissão nomeada, e dizer que se tratou de um inside job nos EUA. Ainda que todos façam essa associação, ela é resultado da filosofia arruaceira - "quem não está connosco, está contra nós".

Os EUA teriam todo o interesse em investigar uma linha de acção terrorista que não tivesse apenas lançado os aviões contra as Torres, mas tivesse ainda colocado explosivos nos edifícios. 
Só que essa sofisticação terrorista revelaria uma inoperância total na vigilância, e um medo ainda maior na população, pelo que foi a própria obstinação do governo americano que quis contar a história da maneira que contou, limitando a justificação a uma impossibilidade física.
Isso é anormal, e pouco sofisticado.
Nas operações mais sofisticadas, os órgãos oficiais calam-se, deixam correr as teorias, e esperam que haja imaginação suficiente nos seus cientistas para encontrar uma explicação natural, que não os envolva na causa. Depois, basta escolher a que reúna o maior e melhor consenso, e que ao mesmo tempo os ilibe por completo. Este é o modus operandi confortável de quem se senta no poder, e tem alguma inteligência operacional.

Não foi este o caso, aqui parece que os mandantes optaram por cortar um dos seus dedos, mostrando que sendo capaz de se sacrificar daquela forma, estariam dispostos a muito pior contra os seus inimigos.

Aditamento:
Este apontamento foi concentrado no WTC, mas há detalhes mais evidentes até no que se passou no embate no Pentágono, e na queda do voo 93... situações em que praticamente os aviões desapareceram sem rasto. Uma associação de pilotos argumenta que o embate do Pentágono só é explicável por um míssil, já que seria praticamente impossível fazer um embate horizontal, seria como se estivesse a aterrar, não haver registo de embate das asas ou dos motores, ou pior, a caixa negra apontar uma altitude de 300 metros, ao embater no solo (a explicação é ser o registo de um outro voo, que fez uma rasante). E, é claro, no caso do embate no Pentágono não há corpos de passageiros, etc.
No caso do voo 93, também não foram encontrados corpos (ou como disse o médico legista chegado ao local, não havia um pingo de sangue), nem vestígios significativos do avião, excepto um buraco no solo (ou como dizia o mesmo médico, parecia que tinham aberto uma vala com um bulldozer e colocado ali lixo aeronáutico).
Portanto, nesses casos pode colocar-se até a dúvida de terem existido vítimas (há mesmo quem argumente que os passageiros do vôo 93 teriam desembarcado em Cleveland), algo que é completamente diferente do que se passou no WTC 1 e 2.
Um vídeo sobre os "jumpers" com o título
fala de explosões que nada tiveram a ver com o embate dos aviões, uma das quais, no lobby, teria ocorrido antes, e começando por mostrar o vídeo do primeiro embate, notei que nem sequer o avião aparece nessas imagens... talvez por serem de má definição, ou talvez porque, como muitos outros afirmam, nem sequer tenham existido.


Sem comentários:

Enviar um comentário