sábado, 12 de novembro de 2016

A guiar da beira em inversão

Sintoma notório de insanidade social, é termos meia-dúzia de jornalistas e advogados com medo de serem mortos pela polícia... quando estão fechados numa casa com o suposto homicida e psicopata mais perigoso do país!
Independentemente das histórias construídas, desde a história do próprio, à anterior história do "psicopata", que psiquiatras de serviço então asseguravam «É um indivíduo que, mesmo encurralado, não se irá entregar e que, sem capacidade para ter um filtro, não vai parar de fugir ou mesmo de cometer novos crimes se preciso for para escapar», já parece que o nível de credibilidade das histórias, anda tanto pelas ruas da amargura, que nenhuma consistência na narrativa interessa. Pergunta-se, e quem faz a avaliação psiquiátrica, dos psiquiatras?
O espaço dos opinadores profissionais, mediáticos, é um espaço onde se podem dizer todos os disparates hoje, que amanhã não interessa, porque todos se esqueceram, e ninguém é culpabilizado por ter feito uma avaliação errada, simplória, mal intencionada ou bacoca.
Assim que se cria a ideia de que a resposta natural de uma corporação policial à morte de um agente, é procurar o primeiro suspeito a tiro, está o passo dado para gastos de recursos, medo nas populações, e inviabilizar a solução mais simples - aguardar que o suspeito se entregue. Tal como será óbvio que se a justiça usar a já habitual inversão do ónus da prova, alinhando na narrativa conveniente, que é mantida a todo o custo, mais fará para que ninguém se entregue.

Como se não bastasse este exemplo, vemos também o estado de negação mediático que foi induzido a nível mundial contra a eleição de Donald Trump, quando haveria mais que razões para antever a sua vitória como provável. No entanto, como chegámos ao ponto de ser politicamente incorrecto desconstruir uma história idealizada e fabricada no circo mediático, surge a necessidade de alimentá-la até ao fim, quando a realidade torna a negação impossível. Algo semelhante terá acontecido com o Brexit, ou até com a eleição do Syriza... tudo encarado como improvável, até que aconteceu. E não é problema de sondagens, ou populismo, é simplesmente tentar tapar o Sol com as peneiras. 

Não se trata de simpatizar com personagens duvidosos, em histórias completamente diferentes, mas simplesmente de ver uma semelhança de comportamento mediático, em ímpetos quase imparáveis, de alimentar uma narrativa conveniente na opinião pública, até à exaustão, até ao ponto de parecer insano quem ousar dizer o contrário, quem ousar questionar o politicamente correcto, por mais evidente que a coisa se vá tornando. E invariavelmente, mesmo errando todas as análises e todas as previsões, estes Zandingas ou Mayas mediáticas, continuam a ocupar o seu espaço de insanidade corporativa, a alimentar contradições, como se não tivessem sido apanhados vezes sem conta a manipular opiniões públicas, sem qualquer base factual.

Nesse mundo idealizado, Zeinal Bava é um gestor de sucesso, o BES um banco sólido, o Syriza nunca ganhará eleições na Grécia, a Inglaterra mantém-se fiel à UE, este Verão de S. Martinho está a ser escaldante, Hillary Clinton terá cilindrado Trump nas eleições, e os jornalistas e advogados do psicopata de Aguiar da Beira foram todos chacinados. Se nada disto corresponder à realidade que vê, pois será tempo de mudar de canal.


4 comentários:

  1. Filhos do PREC, droga prostituição e alienação com a bençao da maçonaria francesa.
    Para mim o jornalista Daniel Oliveira é emblemático de quem actualmente lava os neurónios e conduz a política mundial ocidental, vindos do comunismo passam a bloquista e acérrimos defensores da LGBT, da historia que os refugiados vao pagar as reformas dos europeus etc. depois têm a resposta com a eleição do Trump, isto de acabar com a hegemonia do branco com a mesclagem das raças nao vai ser assim tao fácil implementar o modelo maçónico francês de republica universal laica onde o cidadão nao tem sexo definido no acento de nascimento (Alemanha):
    1 dose droga... 1 gr. esperança? de Daniel Carlos Oliveira
    http://sol.sapo.pt/artigo/57111/daniel-oliveira-nao-creio-que-fosse-necessario-os-meus-pais-pedirem-me-desculpa
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Oliveira_(jornalista)

    Cpts.
    José Manuel

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    1. Olá. Por acaso, há nesse caso dois "jornalistas" que aparecem com o mesmo nome público. Um tinha um programa de entrevistas chamado "Alta-definição", onde os actores desta farsa mediática iam lá derreter uma lágrima. Esse é o dos links que refere.
      O outro teve o blog Arrastão, e foi depois convidado pelo Balsemão para integrar o "Eixo do Mal", e também assina uma coluna no "Expresso", esse é o bloquista dissidente. Como cheguei a escrever no blog Arrastão, tive uma certa interacção com o personagem.

      Não que seja muito relevante distinguir os dois, ainda que isso não convenha, nem seja agradável, a nenhum deles, não sendo o mesmo, acabam por fazer ambos parte da folha de salários do regime...

      Ora, este regime do politicamente correcto, onde a verdade só interessa se for politicamente educada, está a atingir o limite da paciência de muita gente.

      O caso de Trump é especialmente engraçado, porque as acusações contra ele, ultrapassavam muito o politicamente incorrecto, mas isso não interessava, porque eram feitas por gentinha que se considerava politicamente muito correcta. E quando esse pessoal aparece com o salvo conduto do politicamente correcto, parece que passam a poder usar a mais grosseira boçalidade politicamente incorrecta. E a cegueira é tão grande, que nem vêem nenhuma contradição nisso...
      Se dizem que os americanos que votam em Trump são os brancos duma América atrasada e racista, não há nenhum problema nisso; mas se Trump dissesse que Obama foi eleito com o apoio de uma comunidade negra, também ela racista, isso já era um escandaloso comentário racista... e depois admiram-se que o pessoal se chateie!

      Abraço.

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  2. Berne a versé un demi million de francs à Clinton
    Selon la presse dominicale, la DDC aurait versé un demi-million à la fondation Clinton dans le cadre du différend fiscal avec les USA.

    C'est le journal Schweiz am Sonntag qui le révèle ce dimanche: La Direction du développement et de la coopération (DDC), soit l'organe du Département fédéral des affaires étrangères (DFAE) en charge de la coopération internationale, a versé en 2011 près de 500'000 francs à la fondation Clinton, l'organisation caritative de Hillary Clinton, du temps où elle était alors secrétaire d'Etat.

    Selon le journal, la candidate malheureuse à la Maison Blanche était une partenaire de négociations importante pour Berne dans son différend fiscal avec les Etats-Unis.

    Berne confirme

    Le DFAE a confirmé le versement de ce demi-million. Il a ainsi indiqué que la DDC avait appuyé durant la période de septembre 2011 à août 2013 un projet de l'initiative Clinton Health Access, visant à réduire la mortalité des mères et des enfants au Liberia.

    Le journal dominical rappelle aussi que l'ancienne conseillère fédérale Micheline Calmy-Rey avait indiqué durant l'été 2011, lors d'un spectacle à Soleure, qu'elle était en lien direct avec Hillary Clinton: «Croyez-moi, cela aide quand par exemple, les banques suisses aux USA sont sous pression.»

    La fondation Clinton a été créée par Bill Clinton à son départ de la Maison Blanche en 2001. L'organisme caritatif, qui a levé quelque deux milliards de dollars depuis sa création, a été vivement critiqué par les républicains durant la campagne présidentielle. Ces derniers accusent Hillary Clinton de conflits d'intérêts quand elle dirigeait la diplomatie américaine, alors que la fondation recevait d'importants dons étrangers.

    Fin août, Donald Trump avait accusé sa rivale démocrate à la présidentielle de s'être adonnée à une forme de «corruption» digne «du tiers-monde» par le biais de la fondation Clinton.

    http://www.20min.ch/ro/news/suisse/story/Berne-a-verse-un-demi-million-de-francs-a-Clinton-25148350

    Cpts.
    José Manuel

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  3. Há uns tempos atrás, em Julho, num blog que de vez em quando frequento, a propósito do Brexit, deixei o texto:
    http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/o-comentario-da-semana-8584289
    ... onde acerca do Consenso que forma o politicamente correcto, disse:
    «
    E, é claro, quem é iluminado, pelo consenso do que é bom, nem admite ouvir que o bom pode ser mau. Achar que dificilmente Trump poderá ser pior que G. W. Bush? Em que telejornal foi isso discutido? O tipo está parvo!
    Dos cafés da manhã, seja numa reunião de trolhas ou de universitários, o Senhor Consenso está aí para saber o que é bom e o que é mau, e quem não percebe isso é parvo.
    E como o Consensualista chama a quem expõe argumentos óbvios?
    - Populista!
    Populista, porque o anormal não percebe que o óbvio é complexo. E todos os papagaios repetem no café o que ouviram nas telenovelas das 20h00... uma maravilha!
    »

    ... e assim continuamos a ser bombardeados com as telenovelas das 20h00, a que chamam "telejornais". Não vale a pena mudar de canal, porque o cozinhado está feito, e é servido por igual em todos os pratos... e também é indiferente desligar o televisor, porque se não sabemos da coisa antes, sabemos depois, seja nos impostos, ou noutras restrições.
    A única maneira de não sermos muito afectados é mesmo manifestar uma despreocupada preocupação.
    Porque o intuito é ferir, se não reagimos, espetam mais, assim devemos gritar que dói muito, ao ponto de não se perceber se falamos a sério ou ironicamente.

    Abraço.

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